quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

O Cálice de Kafka

Livro vivo, vivíssimo, bem vivo e bem-vindo. Livro livre e findo, porque só a vida enfrenta a morte. A vida tem fim e o último passo está no compasso de nossa origem. O rufar do Cálice de Kafka nos chega antes da última lufada. Paulo José Cunha, poeta desta grande família piauiense donde veio o mestre Torquato Neto, vai, ao longo deste seu poema – fragmentado em versos leves e certeiros como aquela velha Senhora que nos observa fria e sincera – oferecendo um cardápio de beleza poética curiosa e única.

Todos os trinta e cinco poemas deste Cálice de Kafka são dedicados às aventuras da velha e digníssima Senhora, cuja chegada é certeza em vida... certezíssima.

Um dia ela virá. Por isso, a morte não deve ser encarada morbidamente, mas sim como um ser concreto e cíclico. Pois a finitude é sina, não é opção. Dela não se escapa, a não ser encarando-a com serenidade e firmeza. A saída é a própria saída. Como diria Torquato:

- Um brinde à vida, enquanto a morte está parida!

Tim-tim!

Luís Turiba

 Link para download abaixo:

O Cálice de Kafka

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