NAVILOUCA, a revista-valise do início dos anos 70, delírio torquateano/walyano, ponto de encontro entre concretos, neoconcretos, tropicalistas, marginais. Este Arquivo recupera as notícias em torno da publicação, anúncios, adiamentos, expectativas, lançamento e reúne um desfile de memórias e lembranças variadas, ensaios, comentários, poesias, tendo a revista como foco, tudo imerso em cores e imagens, num projeto gráfico igualmente delirante.
Editora Passagens
Passagens, para Walter Benjamin, é como se fossem “corredores”, onde as pessoas podem aparecer, ou elas podem se esconder. Seguimos o conselho de Hélio Oiticica: Experimentar o Experimental. Aqui estão todos os livros da editora, disponíveis gratuitamente.
terça-feira, 15 de agosto de 2023
Arquivo NAVILOUCA
NAVILOUCA, a revista-valise do início dos anos 70, delírio torquateano/walyano, ponto de encontro entre concretos, neoconcretos, tropicalistas, marginais. Este Arquivo recupera as notícias em torno da publicação, anúncios, adiamentos, expectativas, lançamento e reúne um desfile de memórias e lembranças variadas, ensaios, comentários, poesias, tendo a revista como foco, tudo imerso em cores e imagens, num projeto gráfico igualmente delirante.
segunda-feira, 3 de julho de 2023
Carver
Considerado o Tchekov do século XX, pela sua maestria na arte do conto curto, o estadunidense do Oregon Raymond Carver foi limpador de banheiros, garçom, frentista e vendedor de carros e medicamentos antes de se transformar em escritor consagrado pela crítica.
Donwload gratuito abaixo:
terça-feira, 27 de junho de 2023
Crise da Democracia
- Regressão democrática e teoria política;
- O Brasil na encruzilhada: visões da crise política.
***
A democracia liberal, que nos
anos 1990 foi proclamada como triunfante entre todos os regimes de governo,
atravessa severa crise, que põe em xeque não apenas as suas formas, mas seus
fundamentos, e desta vez, sem que o problema esteja associado a deficiências
das chamadas republiquetas, pois a crise também atinge democracias ditas
consolidadas. Crises não são novidades na trajetória das democracias e, talvez,
sejam até o seu estado natural em face das críticas à esquerda e à direita que historicamente
lhe são dirigidas, sob acusação de formalismo sem conteúdo social ou como onerosa
e ingovernável devido aos incessantes direitos. A singularidade atual reside em
desconstrução interna, associada a um casamento e um divórcio: casamento com o
neoliberalismo, que pra além da face econômica, se expressa como subjetividade
e concepção de mundo, e divórcio com os valores políticos liberais.
Neoliberalismo objetivado na
competição, na insolidariedade e no simulacro do mérito como alternativa aos
direitos; que desresponsabiliza o poder público com o bem estar social e
atribui aos indivíduos essa realização. Ruptura com os valores políticos do
liberalismo pela negação do Estado democrático de direitos, materializada em
poder monocrático, manipulação das regras do jogo, tentativas de eliminar os
freios e contrapesos entre os poderes, culto da violência e apelos ao
irracional, tudo customizado nos moldes de uma “guerra cultural”.
O Brasil, sempre tomado como
periférico, assumiu papel central nesse processo de desconstrução democrática,
pela brutalidade do populismo reacionário aqui instalado, com a ascensão
de Jair Bolsonaro à presidência da república em 2018, sob o signo de
desconstruir em 4 anos os quase 40 da Constituição chamada de cidadã. Surfando
na onda internacional de ascensão da extrema direita, o desmonte aqui também se
deu de dentro pra fora; não descuidou da tradicional violência e interdição
contra qualquer ameaça de ativismo ou organização social, claro, mas empreendeu
inédita degradação institucional e instrumentalização de redes de ódios e
irracionalismos, ao tempo em que mobiliza apoios para uma indisfarçada ruptura
democrática.
Crise da democracia – dois
ensaios, do historiador e cientista político Flávio Reis, traz, à luz da
literatura recente, uma abordagem profunda e certeira sobre esses destroços, desafios
e os cenários ainda em aberto.
Arleth Borges
Download abaixo:
sábado, 5 de novembro de 2022
Torquato Tristeza Teresina
Nem bem se passaram quatro meses que o poeta triste deixara Teresina, soubemos do seu suicídio depois de comemorar o aniversário de 28 anos. Os amigos, nos juntamos para lamentar a perda num rompante bem-sucedido do seu comportamento perto da morte, que conhecíamos. Mas o que era possível, quando acontece é desesperador. Não o veríamos mais e a nossa dor era imensa. Sofremos com a perda de Torquato.
No outro dia, o poeta chegou morto em seu esquife, como nomeou a imprensa local, e não era mais o nosso amigo. Não era aquele com quem bebíamos nos bares, caminhávamos nas ruas, escrevíamos em jornais ou fazíamos cinema sob os olhares reprovadores da cidade, meses atrás, quando era ainda tão vivo e ignorado na cidade. O morto que chegava era um compositor famoso, adorado por todos que foram ao aeroporto receber o poeta sob o calor de 40 graus e desfilar em carreata pelas ruas da cidade até a casa dos pais em velório obsequioso. O enterro, no cemitério São José, um dos mais concorridos.
Não fui ao velório, nem ao enterro. Aquele já não era o Torquato Neto que conheci, mas um poeta famoso, que se tornaria nome de rua, de conjunto habitacional, de salas culturais, mas de quem ninguém conhece a obra. Um outro Torquato, cultuado por uma cidade que não gostava dele. Um bom poeta precisa morrer para que gostem dele. Nem precisa da obra.
Edmar Oliveira
O livro TORQUATO TRISTEZA TERESINA faz parte da coleção
"Livrinho também é livro".
Link para download do e-book abaixo:
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Navilouca ReVista
Idealizada e montada em 1972, ano emblemático de muitas experimentações, a Navilouca só seria impressa em 1974 e logo se tornou verdadeira lenda entre as publicações alternativas do período, oferecendo um painel do que havia de mais radical nas letras, nas artes visuais e no cinema por estas bandas.
Neste ensaio, fruto de dissertação de mestrado (UESPI), Isis Rost apresenta algumas de suas chaves, fazendo um corte transversal no material organizado por Torquato Neto e Waly Salomão e ressaltando duas tríades que marcam toda a linguagem do “almanaque dos aqualoucos”: a concreta, com Augusto, Haroldo e Décio, e a experimental, núcleo da revista, identificada em Torquato, Waly e Hélio Oiticica.
Temos aqui a proposta de um encontro direto com as
páginas da Navilouca, num texto irreverente e inventivo, cujos capítulos (e
mesmo os subtítulos) podem ser lidos de forma independente, compondo um
caleidoscópio para saudar os 50 anos deste projeto único, quase delirante,
lance final do poeta piauiense que se suicidou naquele intenso ano de 1972.
Link para download: Navilouca ReVista
domingo, 20 de junho de 2021
Olhos famintos & outros contos
terça-feira, 4 de maio de 2021
Literatura – Perspectivas Críticas
domingo, 26 de julho de 2020
Transas da Contracultura Brasileira
terça-feira, 16 de junho de 2020
BOI
O poeta e letrista Celso Borges homenageia o boi do Maranhão no primeiro ano em que essa manifestação não estará nas ruas e arraiais da cidade, por causa da pandemia do corona vírus.
“Este livrinho nasce dessa não voz, ou da poesia dessa voz na memória, ou do afeto que vislumbro a partir da falta do boi e suas zoadas essenciais”, afirma o escritor que tem ligação com o bumba-meu-boi desde criança, quando via e ouvia os grupos se apresentarem em frente à sua casa, no Largo de São João, centro da cidade.
Download abaixo:
BOI
domingo, 17 de maio de 2020
O Declínio da Narrativa
domingo, 3 de maio de 2020
Rua Morta

Livrinho também é livro – coleção da editora Passagens, coordenada por Isis Rost e Celso Borges, voltada para edição de poemas, contos ou pequenos ensaios, disponibilizados gratuitamente em formato e-book, com tiragem impressa limitada.
RUA MORTA
sábado, 25 de abril de 2020
BREU - Ensaios Poéticos

Pequenas reflexões poéticas
escritos entre 2006 e 2013.
A peculiaridade da edição foi a mistura de obras de arte aos ensaios, provocando interpretações polissêmicas no leitor.
Download abaixo:
Breu
terça-feira, 24 de março de 2020
CENAS MARGINAIS
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
NAVILOUCA
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Penúltima Página

Penúltima Página
domingo, 7 de abril de 2019
O Risco do Berro - Torquato, neto Morte e Loucura
Com muita inventividade, sacação e ironia, Isis Rost encarna a figura múltipla de Torquato, através de suas falas, escritos e imagens, para oferecer uma visão multifacetada do artista. Destacando dois signos fortes do momento, a morte e a loucura, mostra como estavam inscritas na trajetória de Torquato para além das determinações do período.
Colada no ideal contracultural, da transgressão, Isis fere os cânones consagrados, flerta abertamente com as apropriações e colagens, tão presentes no período, para montar seu painel com obsessiva pesquisa iconográfica e ousada diagramação, intuitivamente inspirada na Navilouca, a lendária revista em edição única programada por Torquato e Waly Salomão.
Tudo isso propicia um mergulho no universo dos “anos loucos”, de 67 a 72, quando o poeta, letrista, crítico de cultura e entusiasta de primeira hora do cinema marginal e do desbunde, consuma a própria sina, cuidadosamente tecida em versos, prosa e imagens. Berro ensandecido para saudar a figura indomável de Torquato, o livro é uma lufada de criatividade a desafi(n)aro bom mocismo acadêmico destes tempos tão obtusos.”
Flávio Reis
Link para download abaixo:
sábado, 6 de abril de 2019
RUMINAÇÕES: Cultura e Política
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RUMINAÇÕES: Cultura e Política
Tom Zé - VAIA DE BEBO não vale!
(...)
O livro que você tem em mãos é resultado de um olhar sobre um determinado momento da cultura brasileira e seus desdobramentos ocorridos nas entranhas do tropicalismo musical, levando cada um dos seus integrantes a seguir caminhos distintos em suas trajetórias artísticas e nas relações com o mercado da indústria fonográfica.
Link para download do ebook colorido abaixo: